Babi Rossi em entrevista para a QUEM ACONTECE. |
Em um salão de cabeleireiro próximo de sua casa, Babi Rossi recebe a equipe de QUEM para um longo bate-papo. Falante, a panicat não consegue esconder que o ex-namorado Maikol Rocha, com quem ficou por cinco anos, é página virada em sua vida. "Ficar persistindo no mesmo erro não dá."
Em quase 1 hora de conversa, Babi abriu o coração sobre o namoro, as especulações de traição com o ator Daniel Rocha, e um possível bilhete com uma cantada de Gusttavo Lima. Além de negar tudo, a panicat revela que não ficou com ninguém, desde o término do seu relacionamento, no início de agosto.
Babi também afirma que o clima no "Pânico" ficou bem melhor depois da saída de Juju Salimeni, Dani Bolina e Nicole Bahls. Além disso, a panicat diz que posaria nua novamente, mas desta vez, pensaria muito bem na proposta, diferente de como foi em abril do ano passado. "Eu fiz mesmo pela carreira, achei que ia alavancar."
Leia os principais trechos da entrevista:
VIDA PESSOAL
QUEM: Você tem falado com seu ex-namorado?
BABI ROSSI: Não. E nem quero. Ficar persistindo no mesmo erro não dá. Não dá mais certo. Eu acho que a gente tem muitas coisas diferentes e eu tentei várias vezes. Eu sou uma pessoa que pensa muito no futuro, para cima, guerreira. Ele não, é um egoísta, só pensa nele. Ele era totalmente diferente, por isso que não deu certo.
QUEM: Ele era ciumento?
BABI ROSSI: Ciúmes não, mas ele é daquele tipo indeciso, não sabe o que quer. Pô, ele tem quase 30 anos. É o que eu falo, idade não é nada. Às vezes, tem uma mulher de 22 anos, que é muito mais madura que um cara de 30. E eu não estou falando isso porque estou longe dele e nem estou falando mal. Ele é uma pessoa boa, foi bom enquanto durou.
QUEM: Você ficou chateada quando disseram que você traiu ele com o Daniel Rocha ?
BABI ROSSI: Teve muita gente que disse que eu usei a imagem dele para me promover. Eu não preciso usar ninguém para aparecer na mídia. Quem falou nem colocou foto. Quer dizer que só porque eu namorava eu não podia ser simpática?
QUEM: Mas o que aconteceu de verdade?
BABI: A gente estava no mesmo camarote de um evento e eu nem sabia quem era ele. Estávamos dançando e uma amiga minha pediu para tirar foto com ele. E aí ficamos lá, dançando juntos, uma galera. Eu só fui falar com ele quando fui embora, fui parabenizá-lo pelo trabalho dele e perguntar onde ele fazia teatro, porque eu também já fiz.
QUEM: E essa história que o Gusttavo Lima te cantou por um bilhetinho?
BABI: Bilhetinho? Nem eu vi esse bilhetinho. Cadê o bilhete pô, quem sabe um pretendente! Ai, que droga! (risos)
QUEM: Você ficaria com ele?
BABI: Ah, quem sabe, meu coração está aberto. Ele é bonitinho, mas eu não sei se namoraria um famoso. Mas isso do bilhete é mentira, eu conheço ele e não tem nada a ver, tanto que ele fica com uma menina que eu conheço também, uma Andressa.
QUEM: Você ficou com alguém depois que terminou?
BABI: Não. Não tenho pretendente, não tenho nada. Estou solteira e não estou gostando de ninguém. Mas meu coração está aberto para novos amores.
QUEM: Como está a vida de solteira?
BABI: Ai menina, eu sou uma tonta.
QUEM: Por quê?
BABI: Meu problema é que eu gosto de namorar. Eu sempre gostei. Sou aquela pessoa apaixonadinha, que gosta de ficar em casa, fazer passeio com a família. Não sou fã de balada, mas tento ir as vezes para conhecer gente nova.
QUEM: E aí?
BABI: E aí que eu vou na balada e fico 2 horas. Não bebo, só de vez em quando, porque eu trabalho com o corpo e a bebida estraga. Imagina eu que não gosto de balada e sem beber na balada? Então eu prefiro ir em um sertanejo ou pagode, uma coisa que eu vou cantar, dançar e distrair. Agora se eu vou numa balada tipo eletrônico, nossa, eu passo mal.
QUEM: Mas por que você não curte balada?
BABI: Porque você não vai conhecer uma pessoa legal, ninguém vai conversar com você. Você fica ali de 'lelele', aí pensa que o cara é bonitinho e beija. Eu não sou assim, eu não consigo. Como é que você vai beijar um cara se você não sabe nem onde ele enfiou a boca sabe...
QUEM: Quando você sai, como os homens são com você?
BABI: Me respeitam, mas não sei, às vezes eu sinto que eles tem medo de chegar,sinto que eles pensam 'ah, será que essa menina é séria, será que ela é de namorar? Olha a vida que ela tem!'. Acho que os caras tem medo de namorar uma famosa.
QUEM: Já rolou de paquerar um cara e ele não te dar bola?
BABI: Não. Se eu olho, geralmente o cara olha também. Mas eu estou falando de coisa séria. Eu não gosto muito desse negócio de ficar. Eu sou dessas pessoas que curte mandar mensagem, troca de olhares, sair para jantar e se conhecer.
QUEM: Está sentindo falta de alguém?
BABI: Lógico, não tem nenhuma pessoinha que eu conheço para pelo menos dar uma volta, tomar um sorvete. Mas eu estou tranquila, tenho trabalhado tanto. Mas lógico que se tivesse uma pessoa legal, bonita, você acha que eu iria dispensar? Claro que não.
QUEM: Quer fazer um apelo na entrevista?
BABI: Risos. Eu ainda não estou com esse problema, mas avisa aí, pode falar, agora eu vou começar a ir para o parque, para o shopping, teatro e cinema. Parei de balada. Acho que aí sim você encontra. Mas eu sou dessas que acredita que você pode se apaixonar no mercado, tipo filme romântico. Amo filme assim, mas fico ainda mais depressiva porque eu penso 'será que um dia vou encontrar alguém assim'? Hoje em dia não tem amor de verdade não, todo mundo trai.
QUEM: O que um homem precisa ter para te conquistar?
BABI: Não basta ser bonito, tem que ter um complemento. Do fundo do meu coração, eu não consigo namorar um cara porque ele é famoso, tem isso ou aquilo. O cara pode ser quem for, se eu me apaixonar, me apaixonei. Mas eu gosto de uma cara batalhador, guerreiro, tem que ser igual eu, que luta para ter as coisas, que está junto. E o meu ex-namorado não tinha isso, ele era egoísta, ele só pensava nele e isso é uma coisa que me irrita nas pessoas. Eu não sou egoísta, eu sou parceira. Eu quero um cara parceiro, que seja amigo.
QUEM: Já traiu?
BABI: Nunca. Prefiro terminar e deixar a pessoa viver a vida dela. E nunca perdoaria uma traição. Por que você vai me trair se eu faço de tudo por você, se sou uma boa namorada?
TRABALHO
QUEM: Como você começou?
BABI: Eu nem imaginava ser o que sou hoje. Tem muita gente que pergunta como eu consegui. Não foi fácil, eu batalhei muito, fazia muito evento. Trabalho desde os meus 15 anos. Minha mãe me ajudava. Comecei tirando umas fotos em casa, na laje, de biquíni. Aí mandava para as agências. Minha mãe largou tudo para cuidar de mim, meu pai também me ajuda muito, é tudo em família. Por isso acho chato o que as pessoas falam de você sabe, esse preconceito por ser panicat.
QUEM: Como assim?
BABI: Falam que somos garotas de programa, falam muito, só porque você está de biquíni. Mas gente, é uma beleza, é tão natural, o corpo humano é tão bonito. Adão e Eva nasceram pelados! Deus fez a gente assim então qual o problema? Eu estou ali de biquíni, mas estou trabalhando.
QUEM: Mas isso acontece muito?
BABI: Isso começou mais depois que rolaram aqueles comentários de outras panicats que saíram e falaram mal do programa. Eu não nada contra quem faça (programa), cada uma faz o que quer da vida, eu não tenho preconceito. Se a pessoa acha que é legal trabalhar assim e vender o corpo dela eu vou fazer o que?
QUEM: Mas você fica chateada com os comentários pejorativos?
BABI: Eu sou correta e eu fico chateada. Mas é o que o meu pai fala, minha família sabe quem eu sou, meus amigos também. O resto você vai sempre ser julgada, querendo ou não. Onde você trabalhar vai ter uma pessoa falando mal de você. Eu fico chateada, eu entro às vezes em sites e não gosto. Antes eu entrava mais, via os comentários e pensava 'Cristo do céu!'. Antigamente eu chorava, ficava mal.
QUEM: Já pensou em desistir?
BABI: Sim, já pensei em desistir. Teve uma polêmica uma vez que eu fui em um evento e um cara perguntou quanto era o cachê ( insinuando que Babi seria garota de programa ). E aí começaram a falar muita coisa e muita polêmica. Porque pensa: uma pessoa que trabalhou muitos anos em um lugar e sai falando mal de todo mundo ( em setembro de 2011, Dani Bolina disse no programa "Tudo é Possível" que as panicats eram garotas de programa ). Se você trabalha em algum lugar e dizem que as fulanas da empresa são isso ou aquilo, óbvio que vão generalizar. Eu sei que não foi para mim diretamente, mas aconteceu. Cheguei chorando em um jantar com os meus pais, queria desistir e meu pai disse para eu esquecer e não ficar olhando nada.
QUEM: Como era sua relação com as ex-panicats? ( Juju Salimeni, Nicole Bahls e Dani Bolina )
BABI: Eu era neutra, sempre fui neutra. Eu achava as meninas muito fechadas sabe, não tinha muita amizade. E elas já estavam lá, acho que quando eu cheguei elas se fecharam mais. Eu sentia mais disputa antigamente, hoje eu não sinto tanto.
QUEM: E como está atualmente?
BABI: Eu converso e gosto de todas, mas me dou mais com a Thais ( Bianca ) e com a Renata ( Molinaro ). A gente tem mais afinidade com quem parece mais com você e elas são as que eu mais saio. E nossa, é muito trabalhar em um clima legal em que todo mundo se dá bem. Principalmente a gente panicat, temos que estar sempre juntas, fazendo matérias. Eu não gostava do clima de antes.
QUEM: Por que?
BABI: Bom, comigo pessoalmente não tinha problema nenhum. Eu conversava com a Nicole, com a Juju, com todas. Nunca briguei com elas, não tenho nada para falar delas. Mas o clima era pesado por elas sabe, elas faziam ser. A Juju e a Nicole ficavam brigando e eu nem sei porque, pois as duas são lindas e têm a capacidade de trabalhar.
QUEM: Você ficou fora dessa briga, acha que por isso continuou no programa?
BABI: Eu não sei. A galera adora falar 'ah ela continuou porque transa com o diretor'. Sempre tem alguma coisa chata sobre você. Nunca rola um 'poxa ela ficou porque ela mereceu estar ali, ela é uma pessoa que trabalha direitinho, que cumpre os horários, que veste a camisa do programa'. Que menina que ia raspar o cabelo, sabe?
QUEM: E com o restante da equipe, como é o clima?
BABI: Eles tiram sarro, ainda mais da gente. Você chega com uma roupa e eles zoam muito, ainda mais o Bola, mas eu amo ele. Eles ficam aloprando, mas eu nem ligo. Se eu vejo que você está brincando mesmo, que você é legal, eu aceito, dou risada, levo na boa, na esportiva.
QUEM: Você é sempre assim, desencanada?
BABI: Não! Eu fico brava. Eu falo que minha família é a que mais sofre, porque quando saio da minha casa eu sou outra pessoa. Eu falo que eles têm que aturar um pouco porque às vezes eu fico estressada eu grito, eu berro, brigo com a minha mãe, falo alto. Agora na rua eu não faço isso. Eu não desconto na rua porque ninguém tem nada a ver com isso. Meus pais também não, mas eles me entendem.
QUEM: Você não sabia sobre o lance de raspar o cabelo?
BABI: Não. Rolou um boato nos bastidores de quem das Panicats teria coragem de raspar o cabelo. Mas o "Pânico" é zueira, brincadeira e eu disse que isso era uma coisa para se conversar porque eu trabalho com a minha imagem, sou modelo e se eu já tinha medo da galera não gostar do meu cabelo escuro, imagina careca, era uma coisa muito radical. Mas eu não sei o que aconteceu no dia. Quando eles me colocaram na sala, eu pensei 'ai meu Deus, vai dar m...'.
QUEM: Poderia ter falado não?
BABI: Podia, se eu falasse 'não, eu não quero raspar e ponto', vai de mim, a opinião é minha. Mais aí deu a louca, eu fui muito radical e não quis falar não na hora. Eu acho que eu quis ser corajosa sabe?! Eu sou assim, na hora eu vou e não penso em nada, eu vou e faço, o problema eu vejo só depois.
QUEM: Se arrependeu? Porque agora você está de aplique.
BABI: Não que eu me arrependa, mas cabelo curto cansa, é sempre a mesma coisa e aí eu enjoei. Sem contar que teve gente que disse que eu fiz por dinheiro e fama. Pô, dinheiro não fiz porque não ganhei nada. Fama? Querendo ou não eu já tenho uma certa fama. Um dia colocaram uma foto minha e da Carolina Dieckman com a cabeça raspada e falaram que o que ela fez era trabalho e eu mídia. Aí eu pergunto: ela já sabia o que ia fazer né? Desde o começo. E eu não sabia de nada, foi na hora. Meu trabalho é assim.
QUEM: Você queria ser atriz?
BABI: Meu sonho era ser atriz, eu fazia teatro, mas aí fui pro Pânico. Tanto que teve muita gente que disse que eu era louca pois devia ficar na minha carreira porque se fosse pro Pânico não sairia do lugar. Teve gente que disse que eu ia ficar igual a Tiazinha ( Suzana Alves ). Qual é o problema disso? A Tiazinha é uma ótima atriz. As pessoas são muito preconceituosas.
QUEM: Mas o preconceito vem do próprio meio artístico?
BABI: Sim, eu acho que tem muito preconceito. Isso é ruim porque as vezes você deixa de ter talentos por uma coisa boba.
QUEM: Como você lida com o assédio?
BABI: Eu gosto do carinho. Quem está nesse meio não vem falar que não quer mídia porque todo mundo gosta de ver que tem fãs, que você é uma pessoa conhecida, que seu trabalho é reconhecido. Eu amo fazer o que eu faço. Eu gosto de estar na mídia, eu gosto que as pessoas me vejam e me reconheçam. Eu adoro quando alguém vem pedir para tirar foto. Eu penso 'lógico, eu sou importante' ( risos). E se você não quer ser conhecida, porque foi para a televisão? Tem gente que é muito antipática. Já tiveram pessoas que eu fui tietar e falei: 'meu Deus, que antipática'.
QUEM: Isso acontece mesmo depois de você ficar conhecida?
BABI: Não, depois disso as pessoas tentam me tratar melhor, mas ainda tem gente malinha nesse meio.
BOA FORMA E NUDEZ
QUEM: Como faz para manter o corpão?
BABI: Malho três vezes por semana com personal. Em relação a alimentação, eu não sou neurótica. Não consigo comer frango e ovo o dia inteiro, mas evito comer coisas que engordam, fritura, tomar refrigerante. Mas se eu sinto vontade de comer um chocolate agora, eu como. Eu vou compensando. Se comi pizza hoje, amanhã pego mais pesado na academia e por aí vai.
QUEM: Posaria nua novamente?
BABI: Acho que sim, mas depende da proposta, se é o momento, se estou me sentindo bem, se a grana é boa. Você não vai sair por sair né? Hoje minha cabeça mudou.
QUEM: Como assim? Quando você posou a primeira vez era por que?
BABI: Eu fiz mesmo pela carreira, eu achei que ia alavancar. Quem faz Playboy é chique, é bonito. E é um nu artístico legal, eu gosto, amei meu ensaio. Eu nunca faria nada vulgar, ou com pessoas em volta, tipo na Avenida Paulista. Eu sou muito tímida para essas coisas.
FONTE: ( QUEM ACONTECE )
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